Iade ibne Ganme

Iade ibne Ganme ibne Zuair Alfiri (em árabe: عياض بن غنم بن زهير الفهري; romaniz.: ʿIyāḍ ibn Ganm ibn Zuhair al-Fihrī; m. 641) foi um general árabe que desempenhou um papel de liderança nas conquistas muçulmanas da Jazira (Alta Mesopotâmia) e do norte da Síria. Estava entre o punhado de membros da tribo coraixita a abraçar o Islã antes da conversão em massa da tribo em 630 e era companheiro do profeta islâmico Maomé. Em 634, sob o califa Abacar, governou a cidade oásis do norte da Arábia de Dumate Aljandal. Mais tarde, em 637, se tornou governador da Jazira (Alta Mesopotâmia), mas foi demitido pelo califa Omar (r. 634–644) por supostas impropriedades. Posteriormente, se tornou um assessor militar próximo de seu primo e sobrinho, Abu Ubaidá ibne Aljarrá, sob cuja direção Iade submeteu grande parte do norte da Síria controlado pelos bizantinos, incluindo Alepo, Mambije e Cirro.

Quando Abu Ubaidá morreu em 639, o sucedeu como governador de Homs, Quinacerim e Jazira. No último território, lançou uma campanha para afirmar o domínio muçulmano, primeiro capturando Raca depois de sitiá-la e saquear seu campo. Isso foi seguido pelas conquistas de Edessa, Harrã e Samósata em circunstâncias semelhantes. Com exceção dos combates intensos em Raçal Aine e Dara, recebeu a rendição de uma série de outras cidades da Mesopotâmia com relativamente pouco sangue derramado. No geral, a conquista da Alta Mesopotâmia deixou grande parte das cidades capturadas intactas e seus habitantes ilesos para manter o pagamento de impostos ao nascente califado. De acordo com o historiador Leif Inge Ree Petersen, Iade "recebeu pouca atenção", mas era "claramente de grande habilidade".


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